Resenha: Anna e o Beijo Francês

Titulo: Anna e o Beijo Francês

Autora: Stephanie Perkins

Editora: Novo Conceito

Categoria:Literatura Estrangeira/Ficção

Nº de Páginas: 286

Ano de Lançamento: 2011

Sinopse: “Isto é tudo o que sei sobre a França: Madeline, Amélie e Moulin Rouge. A Torre Eiffel e o Arco do Triunfo também, embora eu não saiba qual a verdadeira função de nenhum dos dois. Napoleão, Maria Antonieta e vários reis chamados Louis. Também não estou certa do que eles fizeram, mas acho que tem alguma coisa a ver com a Revolução Francesa, que tem algo a ver com o Dia da Bastilha. O museu de arte chama-se Louvre, tem o formato de uma pirâmide, e a Mona Lisa vive lá junto com a estátua da mulher sem braços. E tem cafés e bistrôs – ou qualquer nome que eles dão a estes – em cada esquina.... Não é que eu seja ingrata, quero dizer, é Paris. A Cidade Luz a cidade mais romântica do mundo.”.

Anna Oliphant não está nada entusiasmada com a ideia de se mudar para Paris, já que seu pai, um famoso escritor norte-americano, decidiu enviá-la para um colégio interno na Cidade Luz. Anna prefere ficar em Atlanta, onde tem um bom emprego, uma melhor amiga fiel e um namoro prestes a acontecer. Mas, ao chegar a Paris, Anna conhece Etiénne St. Clair, um rapaz inteligente, charmoso e bonito. Só que Etiénne, além de tudo, tem uma namorada... Anna e Etiénne se aproximam e as coisas ficam mais complicadas. Será que um ano inteiro de desencontros em Paris terminará com o esperado beijo francês? Ou certas coisas simplesmente não estão destinadas a acontecer?

Resenha SEM SPOILERS

O que dizer desse livro? Que eu já queria ler a muito tempo, mas sei lá porque fiquei deixando outros passar na frente dele. Logo que ele foi lançado fiquei super curiosa para saber como era a história, já que foi noticia em todos os blogs literários, mas hoje digo que foi até bom ter esperado um pouco pra ler, acho que não teria gostado tanto se tivesse lido em outro momento.

Peguei-o porquê queria um livro com pessoas normais, nada de supernatural, ando meio cansada disso.

E eis que olho na minha estante e ele sorri pra mim, li esse livro gente em três dias, porque quando estava perto do fim, peguei outro, já que gostei tanto que não queria me despedir dele.

A Anna é uma jovem bem americana, que por incrível que pareça não fica feliz em ir para Paris, primeiro fiquei tipo, “Como? È Paris” Eu queria que meu pai me mandasse pra lá oh.

Só que os medos que ela tem qualquer um teria, de não conhecer ninguém, não saber falar francês, mas ela tem sorte e logo faz bons amigos, que ajudam e que são super legais, e como sempre tem O CARA, ela conhece St. Clair, um jovem bonito, inteligente só que tem namorada, afinal nem tudo são rosas nem mesmo em Paris.

Os dois ficam muito próximos, eu diria que próximos demais, e ela entra em conflito por saber que não pode ter esperanças em relação St. Clair.

O livro em si é fácil, rápido de ler, a autora conseguiu fazer uma história leve, boa, gostosa como um beijo, é daqueles livros que você fica sorrindo sozinha com algumas partes, e me fez muito bem, porque era exatamente isso que eu precisava quando comecei a ler. Tem alguns diálogos em que você fica meio perdido sem saber quem esta falando aquilo, mas nada que seja tão prejudicial ao todo.

Eu vi algumas resenhas de pessoas que odiaram e realmente é gosto, já digo logo pra quem quiser ler, você vai achar momentos bons, ruins, romance, briga, choro, raiva, mentira tudo que se tem e se senti, quando você tem dezessete, dezoito anos, ou seja, nada que muita gente já não tenha passado. E claro tem St. Clair esse já posso dizer que é meio difícil de achar por ai.

Ele a melhor parte do livro, eu gostei da Anna achei ela, inteligente, não é daquelas mocinhas que leva desaforo pra casa, ela é boa, mas erra como todo mundo, ninguém é perfeito.

E pra estreia da autora achei que ela mandou muito bem, quero ler outros romances dela, e pra quem gosta de um bom romance, com tudo que se tem direito, leia porque vale a pena.

Dois quotes pra vocês dos vários que gostei:

“...Nós só ficamos na companhia um do outro. Minha respiração. Sua respiração. Minha respiração. Sua respiração.

Eu não poderei nunca dizer a ele, mas é verdade.

Isto é estar em casa. Nós dois” Pág. 195

“...., a palavra casa não é um lugar. É uma pessoa.

E nós, finalmente, estamos em casa.” Pág. 286

Alguma coisa me diz que talvez eu leia esse livro de novo qualquer dia desses.

Eu gostei muito do livro, e quem ler espero que goste também.

Beijos

Fiquem bem.